Todas as áreas do conhecimento humano têm como propósito essencial o aumento do património de conhecimentos específicos aos temas e assuntos que são objecto do seu estudo e análise. Esse aumento do saber é obtido a partir da resolução de problemas e da obtenção de respostas às incógnitas com que cada disciplina se confronta.
Portanto, um dos meios para a produção de conhecimentos é através da investigação. A investigação é ”um processo sistemático e rigoroso e leva à aquisição de novos conhecimentos (…) quer seja nos domínios das ciências da saúde, das ciências sociais ou das ciências humanas”.(1) O rigor e a sistematização são características centrais da investigação pois “o rigor, do qual depende a exactidão científica tem em parte a capacidade de assegurar uma percepção fiável e correcta da realidade (Gauthier, 1992). Quanto à sistematização, ela resulta do método, isto é, de uma forma organizada e ordenada de alcançar um objectivo.”(1)
Um projecto de investigação é um aprofundamento prático, teórico e/ou técnico, obtido através de uma investigação rigorosa e sistemática de um, ou vários, factos, fenómenos, acontecimentos ou realidades, realizado com vista à descoberta e/ou aumento do património de conhecimentos em determinada área do saber.
Os projectos de investigação podem ter como objectivo a produção de conhecimento totalmente novo (p.ex. a descoberta de um tipo de tratamento para uma doença até então incurável) ou podem simplesmente reunir, analisar criticamente e discutir conhecimentos e informações já publicadas sendo, por isso, considerados resumos de assuntos ou compilações.
Mas, nem todos os autores consideram o trabalho de compilação e resumo do conhecimento já existente como um trabalho de investigação. Umberto Eco (2005) defende que um trabalho de compilação não pode ser considerado um trabalho de investigação pois “o estudante demonstra simplesmente ter examinado criticamente a maior parte da «literatura» existente (ou seja, os trabalhos publicados sobre o assunto) e ter sido capaz de expô-la de modo claro, procurando relacionar os vários pontos de vista, oferecendo assim uma inteligente panorâmica, provavelmente útil do ponto de vista informativo mesmo para um especialista do ramo (…)”(2). Opinião contrária têm outros autores, considerando que apesar de não serem trabalhos originais, os resumos de assuntos e monografias exigem dos seus autores a aplicação dos mesmos métodos e a mesma dedicação que os utilizados em trabalhos originais. É esta a posição de Quivy (1998), Cervo e Bervian (1996)
No meio académico, a elaboração de projectos de investigação é muito requerida, seja para a obtenção de determinados graus académicos, seja como forma de avaliação em disciplinas. Estes trabalhos de investigação em função da sua natureza e valor são denominados de Relatório, Monografia, Dissertação e Tese.
Portanto, um dos meios para a produção de conhecimentos é através da investigação. A investigação é ”um processo sistemático e rigoroso e leva à aquisição de novos conhecimentos (…) quer seja nos domínios das ciências da saúde, das ciências sociais ou das ciências humanas”.(1) O rigor e a sistematização são características centrais da investigação pois “o rigor, do qual depende a exactidão científica tem em parte a capacidade de assegurar uma percepção fiável e correcta da realidade (Gauthier, 1992). Quanto à sistematização, ela resulta do método, isto é, de uma forma organizada e ordenada de alcançar um objectivo.”(1)
Um projecto de investigação é um aprofundamento prático, teórico e/ou técnico, obtido através de uma investigação rigorosa e sistemática de um, ou vários, factos, fenómenos, acontecimentos ou realidades, realizado com vista à descoberta e/ou aumento do património de conhecimentos em determinada área do saber.
Os projectos de investigação podem ter como objectivo a produção de conhecimento totalmente novo (p.ex. a descoberta de um tipo de tratamento para uma doença até então incurável) ou podem simplesmente reunir, analisar criticamente e discutir conhecimentos e informações já publicadas sendo, por isso, considerados resumos de assuntos ou compilações.
Mas, nem todos os autores consideram o trabalho de compilação e resumo do conhecimento já existente como um trabalho de investigação. Umberto Eco (2005) defende que um trabalho de compilação não pode ser considerado um trabalho de investigação pois “o estudante demonstra simplesmente ter examinado criticamente a maior parte da «literatura» existente (ou seja, os trabalhos publicados sobre o assunto) e ter sido capaz de expô-la de modo claro, procurando relacionar os vários pontos de vista, oferecendo assim uma inteligente panorâmica, provavelmente útil do ponto de vista informativo mesmo para um especialista do ramo (…)”(2). Opinião contrária têm outros autores, considerando que apesar de não serem trabalhos originais, os resumos de assuntos e monografias exigem dos seus autores a aplicação dos mesmos métodos e a mesma dedicação que os utilizados em trabalhos originais. É esta a posição de Quivy (1998), Cervo e Bervian (1996)
No meio académico, a elaboração de projectos de investigação é muito requerida, seja para a obtenção de determinados graus académicos, seja como forma de avaliação em disciplinas. Estes trabalhos de investigação em função da sua natureza e valor são denominados de Relatório, Monografia, Dissertação e Tese.
Referências Bibliográficas:
(1) FORTIM, Marie-Fabienne - O Processo de Investigação: da Concepção à Realização. Loures : Lusociência, Coop., 17-18, 62 (1996) 388p.
(2) Eco, Humberto – Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas, Lisboa, Editorial Presença, 29, 33 (2005) 238p.
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